Presidente da Ovarense defende que a criação da SAD foi a “salvação do clube”
Emanuel Resende, presidente da Ovarense, explicou ao PRAÇA PÚBLICA que, quando assumiu a presidência do clube este já estava, outra vez, às portas de uma insolvência. Com o passivo a ascender aos 380 mil euros e à espera da ordem de despejo do Estádio Marques da Silva, a Ovarense também já estava impedida de inscrever jogadores, pela FPB. Reaquisição do Estádio Marques da Silva, que era condição basilar para a constituição da ADO Futebol SAD avançar, está confirmada e vai custar 925 mil euros. Contrato prevê o pagamento em tranches e ficará liquidado em dois anos.
Que balanço faz, até ao momento, da performance e resultados desportivos alcançados pela equipa sénior?
O que nos propusemos fazer foi criar uma equipa que pudesse criar uma dinâmica de vitória e que fosse consistente nos resultados desportivos durante a época. Por outro lado, pretendíamos uma equipa que permitisse, jogo a jogo, lutar pela vitória, por forma a obtermos melhores resultados do que na época passada, na qual obtivemos o quarto lugar. Portanto, tudo o que fosse estar acima destra lugar seria, para nós, positivo, do ponto de vista desportivo.
E começaram bem a época.
Começámos a época muito bem, com uma sucessão de vitórias que nos fez acreditar que podíamos alcançar algo mais, mas nunca deixámos de pensar naquilo que eram os nossos objetivos iniciais, até porque, essencialmente ponto de vista da infraestrutura, o clube não está preparado para subir de divisão, por exemplo, embora todos nós ambicionemos estar noutros patamares.
No fundo, há que preparar o clube para isso.
Sim. Estamos a preparar o clube nesse sentido. Por exemplo, embora se trate de um trabalho por vezes invisível, já dotámos o clube de muito melhores condições para que um dia mais tarde se possa ambicionar algo mais. Mas, na verdade este é um percurso que sabemos vai ter altos e baixos, num clube grandioso na sua história e que merece estar num patamar condizente com a sua grandeza.
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