Futuro do Cineteatro de Ovar discutido na Assembleia da República
Os representantes dos signatários da petição pública “Demolição do Cine Teatro de Ovar, não!”, organizada pelo Movimento 2030, movimento político de Ovar que tem assento na Assembleia Municipal, foram recebidos na Assembleia da República, no final de 2024, onde participaram numa audição promovida pela 12ª Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto a quem apresentaram a petição pública onde são elencadas as razões que visam impedir a demolição do que ainda resta do Cineteatro de Ovar.
Foi a Pedro Damião, ator e dinamizador da petição pública, que coube defender os documentos apresentados, explicando aos deputados de todas as forças políticas ali presentes as razões pelas quais os peticionários estão contra a demolição definitiva do que consideram ser um património de interesse público. Depois fazer uma viagem cronológica dos acontecimentos que conduziram à degradação do edifício e à consequente demolição parcial do mesmo, Pedro Damião lembrou que, muito recentemente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro emitiu um parecer onde defende a “preservação do que resta do Cineteatro de Ovar e a sua respetiva classificação patrimonial”, e lembrou os “apelos feitos pelo Movimento 2030, ao executivo municipal” liderado por Domingos Silva, a quem já foi solicitado que “reconsidere a decisão, que implicará a perda irreversível do património edificado”, e que seja avaliada a possibilidade de “reabilitação do edifício e da sua envolvente, porque reabilitar é reparar, recuperar”, defendeu.
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